No ano de 2003, quando estreou pela seleção brasileira, Fabi ouvia com atenção os conselhos de Fofão e Virna, as atletas mais rodadas do elenco. Agora, em 2009, a situação é oposta e a jogadora do Rexona/Ades é a mais experiente do grupo que treina em Saquarema, no Rio de Janeiro, visando o Torneio de Montreux, que ocorrerá na Suíça, em junho. Por causa disso, ela garante que assumirá esta responsabilidade.
"Sou a mais velha do time e nunca passou pela minha cabeça que esse dia iria chegar. Até porque não acho que eu tenha 29 anos. Sou muito moleque e brincalhona. Mas, ao mesmo tempo, sei da responsabilidade que isso me dá, principalmente, após um ano olímpico e coroado com a medalha de ouro", revelou a atleta, atual campeã da Superliga feminina de vôlei.
Ela não esqueceu de agradecer as suas antigas 'mestras', que a guiaram até o seu atual posto no time brasileiro. "Quando cheguei à seleção, a Fofão era a mais velha. Lembro que também tinha a Virna. Tive a oportunidade de ter trabalhado com as jogadoras do ciclo pós os Jogos Olímpicos de Atenas. Agora, esse grupo é o nosso futuro", confirmou.
Além de Fabi, a jovem Camila Brait, de 20 anos, também disputa a posição de líbero titular na equipe nacional brasileira. Entretanto, Camila, que disputou a última Superliga pelo extinto Finasa/Osasco, deixa a rivalidade de lado ao comentar sobre a companheira campeã olímpica.
"Sou fã da Fabi, sempre fui. Ela tem me ajudado muito. Uma vez, eu ainda era da seleção juvenil e a Fabi já estava na adulta, estávamos todas em Saquarema. Fui no quarto dela para pedir um autógrafo. Jamais poderia imaginar que hoje eu estaria jogando ao lado dela", revelou.
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