quarta-feira, 8 de maio de 2013

Sinto orgulho de onde saí e do que conquistei, afirma a líbero Fabi







Após a vitória na Superliga Feminina de Vôlei, a equipe do Rio de Janeiro confirmou o favoritismo e conquistou também o título do sul-americano de Clubes. Comandada por Bernardinho, a equipe superou as peruanas da Universidad Cesar Vallejo por 3 sets a 0, em Lima. Além campeonato, a jogadora Fabi ganhou também os prêmios de melhor defesa e melhor líbero da competição.

Filha de um taxista com uma dona de casa, a atleta passou a infância em Irajá brincando na rua e, muitas vezes, levava puxões de orelha da mãe para estudar. "O esporte era uma maneira de socializar com as crianças, era não estar no meio das coisas erradas. Eu dizia: 'mãe, o dia em que a senhora não me vir na quadra, tem que se preocupar'", relembra.

Fã de futebol, a inspiração para o vôlei veio em 1992, quando acompanhou pela televisão a conquista da medalha de ouro pela seleção brasileira masculina nas Olimpíadas de Barcelona. De uma escolhinha em Vista Alegre, Fabi foi treinar no Flamengo. "Eu me lembro de pegar dois ônibus, sair do colégio correndo para chegar ao treino", conta.

Quando a posição de líbero foi oficialmente incorporada às regras, em 1998, a jogadora percebeu que podia ser esportista.  "Eu vislumbrei uma possibilidade de me tornar profissional. Com a minha altura, eu ficaria pelo meio do caminho", conta ela, que tem 1,68 m.

O empenho e o talento de Fabi nas quadras a levaram à seleção feminina de vôlei, com a qual ela ganhou as medalhas de ouro nas Olimpíadas de Pequim, em 2008, e de Londres, no ano passado. Mesmo com tantas conquistas na carreira, a jogadora não esquece as raízes. "Sinto orgulho de onde eu saí e das coisas que eu acabei conquistando", afirma.


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