A torcida pediu e o Rio de Janeiro não decepcionou. Com três mil pessoas lotando o ginásio Tijuca Tênis Clube, a equipe de Bernardinho cresceu em quadra e venceu Brusque por 3 sets a 0, parciais de 25/22, 25/11 e 25/17, para fechar a série melhor-de-três e chegar à sua oitava final de Superliga. Destaque para Fabiana e Carol Gattaz, que recebeu o Troféu Viva Vôlei.
Desconcentrado após a derrota na segunda partida da série, o time catarinense não encontrou seu voleibol na noite deste sábado. Vale lembrar que a equipe do técnico Mauricio Thomas ficou a apenas um set de uma inédita decisão da Superliga na última terça-feira, mas permitiu a virada do Rio de Janeiro. O sentimento de frustração era visível nesta terceira partida da série, quando as jogadoras do Brusque, sem motivação em quadra, foram fáceis rivais para a equipe pentacampeã da competição.
Com o resultado, o Rio de Janeiro espera seu adversário na final do próximo sábado, no Maracanãzinho, que sairá do jogo entre Osasco e São Caetano. A segunda partida desta outra série de semifinal, que está 1 a 0 para o time de Paula Pequeno, Sassá e Thaísa, será neste domingo, às 9h45, com flashes ao vivo na TV Globo e a transmissão na íntegra no canal SporTV.
Caso o Rio de Janeiro vença a decisão, conquistará o sexto título da Superliga. A equipe carioca chega à final com a campanha mais regular do campeonato, somando 28 vitórias em 31 jogos disputados. Já o Brusque espera o perdedor da outra semifinal para a disputa do terceiro lugar na próxima quinta-feira, em lugar ainda não definido.
O jogo
Com a vaga na final em jogo, os dois times começaram a partida nervosos em quadra. As equipes trocavam pontos de graça devido a muitos erros táticos. Mas alguns reflexos do segundo duelo da semifinal começaram a aparecer no meio do set. Carol Gattaz, que foi substituída na partida anterior para a entrada de Fê Isis, chamou a responsabilidade para si e foi fundamental nas bolas de meio e no bloqueio.
No lado de Brusque, a recepção, que sempre foi o forte do grupo, começou bem, mas não permaneceu com bom desempenho e forneceu pontos decisivos para a vitória do Rio na parcial por três pontos de vantagem.
Diferença que mais que quadruplicou no segundo set. Irreconhecível, o time de Brusque voltou para o jogo muito nervoso e desconcentrado. Sua principal jogadora nas duas primeiras partidas da semifinal, Elisângela, não jogava bem e foi substituída. Sem oferecer resistência ao Rio de Janeiro, a equipe catarinense cometeu 11 erros não-forçados e concedeu quatro pontos de saque para o adversário.
Pelo outro lado da rede, o Rio jogava confiante e tomou apenas um único susto no set: Dani Lins arranhou o cotovelo direito ao recuperar uma bola e ficou com o local sangrando, mas nada grave. Logo após, a levantadora voltou ao jogo e comandou a equipe na vitória por 14 pontos de vantagem, em 23 minutos.
E se nas duas primeiras partidas da série o jogo foi ao tie-break, neste sábado o Rio de Janeiro precisou apenas de três sets. Com o apoio da experiente reserva Virna, que a cada parada técnica chamava as jogadoras para passar instruções, o time carioca foi soberano em quadra e contou com os ataques de ponta de Fabiana e as bolas de meio e bloqueios de Carol Gattaz na terceira parcial para fechar a série da semifinal no erro de saque de Elisângela.
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