Há um ano e três meses, Zé Roberto Guimarães mandava um recado para as "popozudas" de plantão: atleta de bumbum grande não teria vez na sua equipe. As meninas da seleção feminina entenderam a mensagem, acabaram com as gordurinhas e foram campeãs no Grand Prix e nas Olimpíadas de Pequim. Mas a lição não acabou após os Jogos. Nesta segunda, o técnico se apresenta ao time em Saquarema, onde vai encontrar jogadoras com tudo em cima.
Com apenas duas semanas de treinamento, as atletas já percebem a diferença. Para as mais novas, o esforço é ainda maior. Tudo para impressionar Zé Roberto e fazer por merecer a convocação. No entanto, até a jogadora mais experiente do elenco pega pesado.
- As duas primeiras semanas de treinamento são bastante doloridas, o corpo se adapta a uma carga diferente. Como deu certo, a tendência é pegar cada vez mais peso, principalmente contra adversários que têm um vigor físico - explicou a líbero Fabi
Fabi é uma das mais dedicadas do grupo. Apesar do corpo franzino de 1,69m e 59 kg, a baixinha se esforça para levantar 15 kg em cada braço. E sem cara feia.
- Algumas não gostam do corpo muito definido, mas, independentemente de ser fortinha ou não, (fazer exercício) é um cuidado que o atleta tem que ter. Eu, particularmente, gosto muito de malhar. Quando você vê o que te faz bem, faz as coisas com menos cara feia.
"Pupila" de Fabi, Camila Brait pôde sentir na pele o resultado de tantos treinos. Na última quinta-feira, a líbero já previa que o ritmo ia aumentar com a chegada de Zé Roberto.
- Já estou sentindo várias dores musculares. Quando o Zé chegar, vai ser pior - apostou.
Assim como algumas companheiras, a levantadora Dani Lins não é exatamente uma fã de academias, mas garante que faz o que for preciso para brilhar na seleção.
- Os treinos estão muito fortes, ficamos cansadas. Mas vale a pena.
Veja FOTOS do Voleibol
Assista VIDEOS Voleibol
0 comentários:
Postar um comentário