O Sollys/Nestlé venceu os dois primeiros sets da final da Superliga, neste domingo, atuando melhor. Porém, o grande trunfo da Unilever foi mostrar um incrível poder de reação para alterar a história da decisão. A líberoFabi, uma das mais experientes da equipe carioca, considerou a lucidez no momento difícil como grande artifício para a virada.
"Nos primeiros sets, a gente via a equipe criando ataques, mas não conseguia definir por causa da ansiedade, o que é normal nesse momento. É um jogo de tensão e tentar ter lucidez quando você está perdendo é uma coisa difícil, mas foi nosso grande segredo", contou Fabi.
A líbero não deixou de ressaltar o potencial das rivais e também considerou a apresentação do Rio de Janeiro na terceira parcial como fator decisivo para encarar a reação nos sets seguintes.
A melhora da Unilever recaiu sobre o Osasco, que teve uma queda de desempenho diante da reação azul. "Melhorou muito nosso sistema defensivo e começamos a encaixar os contra ataques. Com isso, elas começaram a errar, coisa que o Osasco não vinha fazendo, é um time que erra muito pouco", completou a líbero
O Rio de Janeiro conseguiu estabelecer a maior vantagem do jogo no quarto set e fechou a parcial com dez pontos de diferença para o Sollys. A larga vantagem refletiu no momento mais importante do duelo: o tiebreak, onde a Unilever parecia mais confiante.
Tática e coração foram os combustíveis para o triunfo no desempate e o oitavo título da Superliga para o Rio, segundo Fabi. "A vantagem deu a gente um combustível para jogar o tiebreak. Nós abrimos dois ou três pontinhos no começo que foram fundamentais, porque é um jogo que envolve além da tática, o coração".
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