Jogadora mais antiga do elenco do Rio de Janeiro, Fabi está mais do que acostumada com os métodos de trabalho de Bernardinho. Gritos, caretas, broncas... Tudo isso faz parte da rotina da líbero do atual campeão da Superliga há mais de uma década. Mas o técnico da seleção brasileira masculina tem muito mais a oferecer. Conhecimento, competência e dedicação ao projeto que começou lá no Paraná, em 1997, são as marcas registradas do campeão olímpico em Atenas-2004. Talvez essa combinação seja o principal segredo do sucesso da equipe carioca, que chega à sua décima decisão nacional consecutiva após eliminar o Campinas, sábado passado, no Maracanãzinho.
Perfeccionista, Bernardinho nunca está satisfeito, é incansável na busca pela perfeição e quer sempre mais. Desta vez, porém, o chefe do maior vencedor da Superliga feminina tem uma aliada de peso dentro de quadra.
- Sabemos que temos um treinador e uma comissão técnica que nunca estão satisfeitos, que gostam de trabalhar duro e querem sempre mais. Eles foram muito importantes e fizeram a diferença para chegarmos até aqui mais uma vez. Desta vez, o Bernardo inovou e usou uma frase durante a semana que acho que resume o sentimento de todos. "Temos que melhorar tudo se quisermos conquistar mais uma Superliga" - afirmou Fabi.
Exageros à parte, a líbero do Rio de Janeiro reconhece que o time oscilou demais durante toda a fase de classificação e precisa repetir as atuações contra o Campinas para superar o vencedor de Osasco e Sesi-SP - o time da capital venceu o primeiro jogo fora de casa e lidera a série por 1 a 0 - e conquistar o novo título nacional.
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