Brasil supera Uruguai e está na final do Sul-Americano
Quatro jogos, quatro vitórias e nenhum set perdido. É com esta campanha que o Brasil chega à final do Campeonato Sul-Americano feminino de vôlei 2007. A equipe dirigida pelo técnico José Roberto Guimarães venceu, neste SÁBADO (29.09), o Uruguai por 3 sets a 0 – parciais de 25/08, 25/15 e 25/12, em 59 minutos de jogo, no ginásio Victor Jara, em Santiago, capital do Chile.
A vitória, além de garantir o Brasil na decisão, também carimbou o passaporte da equipe para a Copa do Mundo, que será disputada, em novembro, na cidade de Nagoya, no Japão. A competição classificará os três primeiros colocados para os Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008.
A seleção brasileira jogará a final com o time do Peru, que venceu a Venezuela por 3 sets a 0, parciais de 25/20, 25/22 e 25/19, em 1h07 de jogo. Com o resultado, as peruanas também garantiram vaga na Copa do Mundo. O confronto que valerá o título do XVII Campeonato Sul-Americano será neste DOMINGO (30.09), às 18h (de Brasília), no mesmo local. As brasileiras lutarão pelo 15º título na história da competição, enquanto as peruanas buscarão subir ao lugar mais alto do pódio pela 13ª vez.
“O Uruguai respeitou muito o time do Brasil. Por isso, não jogou todo o voleibol que sabe. Devido a esta facilidade, pude colocar as reservas em quadra e elas foram bem. Estas mudanças são importantes porque precisamos treinar todas as jogadoras para as próximas competições”, avalia o técnico José Roberto Guimarães.
Para Zé Roberto, todo cuidado é pouco no jogo que decidirá o título. A última vez que enfrentamos o Peru vencemos por 3 sets a 0, nos Jogos Pan-Americanos. Apesar do placar, foi um jogo apertado. Neste Sul-Americano, as peruanas contam com o reforço da Milagros, que deu uma força maior ao ataque. O Peru já é conhecido como um time com um bom trabalho na defesa. Com a Milagros e com a Leila Chihuan, atuando como oposto, a equipe está mais forte. Por isso tudo, precisamos nos preocupar”, avaliou Zé Roberto.
A ponteira Natália que entrou durante a partida destacou a participação das reservas nesta semifinal. “Foi muito bacana porque o Zé modificou o time e nós que entramos conseguimos corresponder e manter o ritmo que as titulares estavam imprimindo. Isso é bom para o grupo”, destaca a caçula da seleção, de 18 anos.
A líbero Fabi, recuperada de uma luxação no dedo mínimo da mão esquerda, voltou a jogar depois de ser poupada na partida contra a Venezuela. O técnico José Roberto começou a partida com a seguinte equipe: Fofão, Sheilla, Paula, Sassá, Carol Gattaz e Walewska. Durante o jogo, entraram: Natália, Joyce, Thaisa e Fabíola.
Se o dever foi cumprido na equipe brasileira, a meta inicial também foi atingida pela equipe peruana, dirigida pelo técnico brasileiro Ênio Figueiredo. “É difícil treinar este grupo A última competição oficial foi os Jogos Pan-Americano (quarto lugar). A metade da equipe joga na Espanha. Só fiz 30 treinos com este time. Aproveito este tempo para tentar evoluir o grupo ao máximo. O trabalho só está dando certo porque as jogadoras confiam bastante em mim. Nossa meta era chegar à decisão para conseguir vaga para a Copa do Mundo. E nossa meta foi atingida”, diz Ênio.
As jogadoras que defendem o Brasil na competição sã Fofão e Fabíola (levantadoras); Sheilla e Joycinha (opostos); Paula, Sassá e Natália (pontas); Walewska, Fabiana, Thaisa e Carol Gattaz (meios-de-rede) e Fabi (líbero).
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