segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Fabi: "parem de falar em amarelão e vice, somos ouro"







A conquista do ouro pela equipe feminina de vôlei do Brasil foi suada e disputada até os últimos pontos, porém, por fim, as meninas de Zé Roberto venceram a seleção de Cuba no tie-break, por 3 sets a 2, na última quinta-feira. Depois de comemorar bastante e receber a medalha dourada, a líbero Fabi destacou que a conquista em Guadalajara não é algo recente, mas sim construído há algum tempo.

"Eu acho que essa Seleção feminina luta muito há muitos anos e a gente vem sofrendo com vários tipos de pressões. Mas teve a superação e nós sabíamos da luta que tínhamos, então conseguimos nos superar no final", comentou. O quinto set foi o mais tenso, mas o Brasil conseguiu equilibrar a decisão e amenizar a pressão exercida pela torcida mexicana a favor de Cuba.

Mais do que satisfeita com o resultado, Fabi disse o que passou pela cabeça dela com a conquista. "Eu só agradeci a Deus e disse assim: 'nossa, Graças a Deus, eu acho que todas nós conseguimos superar'. Eu estou nessa luta desde 2003, em Santo Domingo, e depois no Rio 2007, e, graças a Deus, hoje, aqui no México, eu consegui essa medalha".

Fabi também falou sobre os comentários que a Seleção teve que ouvir por causa de medalhas de pratas conquistadas em competições importantes, como o Pan de 2007 e o Mundial do Japão 2010. "Está na hora das pessoas pararem com esse negócio de segundo lugar, de amarelão... Chega gente. Chega! É ouro, está bom? Vamos comemorar".

Integrante da Seleção desde 2002, Fabi já participou de importantes conquistas, como o ouro em Pequim 2008. Ansiosa pelo título pan-americano, a jogadora falou do sentimento de defender a camisa verde e amarela.

"A gente sabe da responsabilidade que é vestir essa camisa e estamos todas preparadas para isso, porque se não fosse assim, não estaríamos aqui". No entanto, ressaltou as pressões que sofre. "Não é mole, viu. Tem momentos em que um time com menos responsabilidade acaba fazendo partidas incríveis e até superando o Brasil".

Ao subir no pódio, a líbero homenageou a amiga lesionada Jaqueline, e também Sassá, Natália e Adenízia, não convocadas por Zé Roberto para o Pan.


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