Líbero da seleção brasileira feminina de vôlei, Fabi garante que não se importa com a pressão que a equipe vem sofrendo nos últimos anos. De acordo com ela, as críticas após as derrotas na semifinal das Olimpíadas de Atenas e nas decisões do Mundial e dos Jogos Pan-americanos, "são naturais e mostram que o vôlei está presente na vida da imprensa e da torcida". Entretanto, a atleta deixou escapar que se sente insatisfeita com a fama de "amarelonas". "Não fico chateada com as cobranças, mas acho que poderíamos ser tratadas com um olhar menos desconfiado. Essa geração tem sido muito sacrificada", reclamou a atleta, no desembarque do time após a conquista do sétimo título do Grand Prix. Mas a jogadora sabe que não adianta nada apenas pedir que as pessoas peguem menos pesado na hora de avaliar a equipe. Por isso, já definiu qual o caminho para mudar essa visão. "Estamos respondendo na quadra. Queremos mais do que todos trazer esse ouro olímpico tão esperado", destacou a jogadora. Ela ressalta que o objetivo do time não é "calar a boca" de ninguém. "Temos a oportunidade de tentar mudar isso para nós mesmas e não para ninguém. Sinto isso desde a apresentação em Saquarema: ninguém estava lá só para simplesmente treinar", garantiu a líbero, ressaltando o foco da equipe. De qualquer forma, ela assegura já estar se preparando para evitar as "tentações" do Jogos. "Estou conversando com gente que já foi, principalmente o Zé Roberto. Sei que lá vamos ver muita coisa, muitos atletas famosos, mas não podemos perder o foco. Vamos curtir as maravilhas da Vila Olimpíaca, mas queremos ir lá é para jogar e ganhar medalha", avisou |
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