quarta-feira, 30 de julho de 2008

Feijoada vira combustível da seleção feminina nos Jogos Olímpicos de Pequim







Zé Roberto: santa e livro na mala

A estratégia de jogo e o camimho para superar as adversárias já estão mais do que definidos pelo técnico José Roberto Guimarães. Mas a seleção brasileira de vôlei feminino prepara uma arma secreta para apagar o fracasso em Atenas e conquistar a inédita medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim: a feijoada.
Por causa da alimentação totalmente diferente encontrada na China, as jogadoras encontraram uma solução prática para não estranharem a comida local e matarem a saudade do país. Algumas delas levarão na mala latas de feijoada pronta, que se transformarão em um verdadeiro banquete durante a disputa.

- Eu vou levar quatro, a Mari mais quatro. Acho que outras também já compraram. Ninguém consegue ficar longe do feijão brasileiro. Vai ser uma disputa grande para comer (risos) – conta a líbero Fabi, que ainda promete encher a bagagem com atum e barras de proteínas.

A "estratégia", aliás, é aprovada pelo treinador, sobretudo pelo feijão ser rico em proteína e ferro, além de complementar a alimentação diária. Zé Roberto, porém, pede para que as meninas tomem cuidado com a carne encontrada no produto e coloca restrições ao consiumo de guloseimas.

- Sou mais fã do arroz, mas vou pegar carona nessa feijoada também. A comissão só vai tirar um pouco da carne da feijoada para não ficar muito pesada e gordurosa. Mas vamos precisar do feijão no almoço e no jantar. As meninas conseguem se virar muito bem, logo ficam amiga dos cozinheiros. Só não quero saber de batata frita e chocolate - lembra.

Mas não só de comida é composta a bagagem da seleção. Zé Roberto está levando ao Oriente o livro "O Último Bailarino de Mao", uma autobiografia do bailarino chinês Li Cunxim, e uma imagem de Santa Edwiges, protetora dos pobres e endividados, na qual o treinador é devoto.

- É um livro muito legal, que conta toda a vida dele. Como tem muitas páginas (400), vai dar para ler durante todo tempo. Já a minha santinha está comigo em todos os lugares, tem lugar certo na mala - conta.

Já a levantadora Fofão, que irá para sua quinta Olimpíada, deixou reservado na mala um lugar para colocar uma possível medalha. A jogadora se despede da seleção depois dos Jogos.

- Minha mala está pronta desde domingo. Não estou levando muita coisa, mas já separei um lugar para a medalha - diz.

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