quinta-feira, 10 de julho de 2008

Líbero Fabi comemora 50ª vitória com o Brasil






YOKOHAMA (Japão) - Um dos destaques da seleção brasileira feminina de vôlei na vitória sobre os Estados Unidos no Grand Prix, a líbero Fabi completou 50 jogos vencidos com a camisa do Brasil. Aos 28 anos, a jogadora comemorou a marca.

"Fico feliz em ter conquistado essa marca porque a seleção brasileira sempre foi o meu sonho. E é muito bacana poder participar da história do vôlei brasileiro. Espero que eu possa terminar esse Grand Prix com 54 vitórias e, conseqüentemente, com mais um título, o sétimo do Brasil no campeonato".

Brincalhona, a jogadora carioca fala sério quando o assunto é a seleção. "Para mim é um privilégio jogar ao lado da Fofão e conviver com o Zé Roberto. Gosto de brincar, mas também sei ser séria quando o assunto é sério".

Por causa dos compromissos da equipe, a moradora de Ipanema tem de passar longos períodos longe de casa. "Já estamos longe de casa há 37 dias, e pela primeira vez, sentimos que o tempo passou mais rápido. Isso aconteceu pelo clima de harmonia que foi criado neste grupo. Pelo bom senso de encarar esse sacrifício".

Um de seus maiores fãs é o irmão Maurílio, seis anos mais velho, e pai de Maria Clara, de um ano e dois meses, uma das paixões de Fabi, que também é madrinha da criança. "Eu e meu irmão temos uma ligação muito bacana. Ele é dentista, e sempre que pode, acompanha os meus jogos no consultório. Até porque ele tem insônia. Isso o ajuda a assistir as partidas do Grand Prix, que são sempre de madrugada", admite Fabi, que lidera o ranking individual de defesa na fase final do Grand Prix, no Japão.

Apesar da saudade, ela garante que o sacrifício vale a pena porque apenas um mês a separa o sonho de brigar por uma medalha em Pequim. "Estamos tendo a oportunidade de enfrentar adversários diretos na briga por uma medalha em Pequim. Este Grand Prix está sendo muito importante por isso, mas também queremos o heptacampeonato".

A marca da líbero pode ser igualada nesta quinta-feira por Sheilla, quando o Brasil enfrentar a Itália, a partir das 3 horas (horário de Brasília). "É muito bacana ter 50 vitórias em uma competição. Vejo que sou nova, mas já tenho experiência. Espero que este número se concretize contra a Itália", afirmou Sheilla.

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